quinta-feira, 30 de junho de 2016
Em alguns momentos da vida, sentimos que precisamos de uma ajuda especial
para seguirmos em frente e superarmos as dificuldades que surgem.
Principalmente quando o assunto é medo de dentista.
Essa semana a equipe de Odontologia do CMS Dr. Oswaldo Vilella realizou
no EDI Sirléia em Campo Grande/RJ, Tratamento Restaurador Atraumatico – TRA em
crianças. E os alunos do EDI deram um grande exemplo de solidariedade ao
segurar a mão dos colegas que eram atendidos, uma verdadeira corrente de solidariedade. As imagens são lindas, e você
confere abaixo!
A equipe de Odontologia e aos pequenos alunos nosso muito obrigado e
parabéns...
Como mudanças bruscas de temperatura afetam a saúde
Além de nos deixar sem saber o que vestir, a alternância entre dias frios e quentes tem efeito sobre o organismo, que vão da imunidade a problemas cardíacos e alterações no humor.
Depois de um início de inverno
marcado por temperaturas baixas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, as máximas
voltaram a subir, chegando a 24°C em São Paulo e 23°C em Porto Alegre.
No entanto, o frio deve voltar.
Na capital paulista, a previsão é de que este inverno seja o mais rigoroso em
três anos.
Há consenso entre cientistas de que o
clima tem um efeito profundo sobre nossa saúde e bem-estar, sendo associado a
desde mudanças nas taxas de natalidade a surtos de pneumonia, gripe e
bronquite.
No frio, o corpo gasta mais energia
para se manter aquecido, o que acaba reduzindo a capacidade de defesa do
organismo. Além disso, ambientes fechados, com grande quantidade de pessoas,
facilitam a transmissão de vírus.
Mudanças bruscas de temperatura
também costumam deixar as pessoas com imunidade baixa, aumentando o risco de
doenças sobretudo para crianças e idosos. Nos mais velhos, a chamada amplitude
térmica pode até mesmo levar à morte.
Problemas respiratórios e cardíacos
Para as pessoas que já sofrem de
doenças respiratórias, a mudança brusca de temperatura é particularmente
perigosa, com problemas como asma e rinite podendo se agravar.
Num estudo, pesquisadores da
Universidade de São Paulo testaram a influência de mudanças bruscas de
temperatura em pacientes com e sem rinite alérgica crônica. Eles foram
colocados, em sessões alternadas de 30 minutos cada, numa câmara a 14°C e em outra a 26°C.
Os resultados apontaram que quem
sofre de rinite alérgica tem mais chance de desenvolver sintomas respiratórios
e oculares quando exposto a alterações repentinas de temperatura. Os pacientes
com a doença relataram coceira e ardor nos olhos, além de falta de ar. A
oscilação dos termômetros foi simulada com ar condicionado.
Segundo Carlos Carvalho, professor de
Pneumologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, as vias
aéreas são preparadas para permanecer numa temperatura constante. Por isso,
mudanças bruscas de temperatura podem gerar irritação, mesmo em quem não sofre
de asma e rinite, disse em entrevista a Drauzio Varella.
Em períodos marcados por mudanças de
temperatura e dias secos de inverno, é essencial beber bastante água para
ajudar a manter úmido o muco que protege as vias respiratórias. Além disso, é
recomendável tomar vacina contra gripe, se alimentar e dormir bem, se agasalhar
e deixar o ar circular em locais fechados.
Mudanças bruscas de temperatura
também podem provocar problemas cardíacos. Quando a oscilação de temperatura é
do frio para o quente, o sangue fica mais espesso, e as artérias, contraídas, e
a pressão tende a cair, aponta Max Grinberg, professor do Hospital das Clínicas
da USP. Assim, é necessario mais esforço para bombear o sangue pelo corpo.
Já quando a alteração repentina é do
quente para o frio, a pressão aumenta, e pode ocorrer uma crise hipertensiva.
Pessoas com problemas cardíacos são, portanto, mais suscetíveis a mudanças de
temperaturas.
Manter o corpo hidratado é uma
maneira de evitar doenças no tempo seco do inverno
|
Alteração de humor
Também há indícios científicos de que
o clima pode afetar o humor, para além do desânimo comum diante de um céu
nublado ou chuvoso. O chamado transtorno afetivo sazonal é um tipo de depressão
que geralmente se manifesta no outono e no inverno.
O transtorno pode ser causado por
alterações no relógio biológico e no equilíbrio químico do corpo. Nas estações
mais frias, os níveis de melatonina e serotonina – que regulam o humor e o sono
– podem ser afetados, levando à depressão.
As pessoas que vivem em climas frios
são mais propensas a desenvolver o transtorno afetivo sazonal, devido ao menor
número de horas de luz solar durante o outono e o inverno.
Um estudo recente também sugere que
temperaturas mais altas ou mais baixas podem afetar nossa capacidade de tomar
decisões complexas. E neste quesito, o clima frio parece ser mais vantajoso.
Segundo reportagem da revista Scientific American, é mais fácil
tomar uma decisão no Alasca do que na Flórida.
Isso tem a ver com a regulação da
temperatura corporal. Enquanto no calor, suamos, para manter uma temperatura
interna saudável, no frio, trememos para evitar a hipotermia. No entanto,
resfriar o corpo parece requerer mais energia que aquecê-lo.
Assim, no calor sobra menos energia, em forma de
glicose, para o cérebro, afetando os processos mentais. Portanto, quando a
próxima onda de frio chegar, talvez seja hora de tomar grandes decisões.
Vimos no: DW - Deutsche Welle
Esporotricose: pesquisadores esclarecem sobre a doença, que pode afetar animais e humanos
Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, a esporotricose é
uma micose que pode afetar animais e humanos. Desde o final da década de 1990,
no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais,
especialmente em gatos. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos
animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não
abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento
adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal
sem colocar em risco a própria saúde. São essas algumas das orientações dos
veterinários que estudam o agravo.
Na Fiocruz, o Instituto nacional de Infectologia Evandro Chagas
(INI) é a unidade que pesquisa a esporotricose. Alguns de seus
pesquisadores responderam perguntas selecionadas a partir das questões mais
frequentes enviadas ao Fale Conosco.
Quais são os principais sinais clínicos e sintomas da esporotricose?
Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os
sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas
profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir
rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses
subcutâneas.
A esporotricose atinge quais animais? Como é o contágio?
Embora a esporotricose já tenha sido relacionada a arranhaduras ou
mordeduras de cães, ratos e outros pequenos animais, os gatos são os principais
animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos. O
fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e
também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados,
como farpas ou espinhos. Animais contaminados, em especial os gatos, também
transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele
lesionada.
A esporotricose se manifesta em humanos?
Sim. O homem pega o fungo geralmente após algum pequeno acidente, como
uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio
contaminado pelo fungo. Por exemplo: tábuas úmidas de madeira. Outra forma de
contágio são arranhões e mordidas de animais que já tenham a doença ou o
contato de pele diretamente com as lesões de bichos contaminados. Mas, vale
destacar: isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados, pelo
contrário. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos
animais doentes, adotando, para isso, algumas precauções simples, como o uso de
luvas e a lavagem cuidadosa das mãos.
Como é possível identificar a esporotricose em humanos?
A doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um
pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos
braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou
feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é
procurar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado.
Os gatos podem transmitir esporotricose para as pessoas?
Sim, por meio de arranhões, mordidas e contato direto com a lesão. Por
isso é importante que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal
doente receba o tratamento adequado. Animais doentes não devem nunca ser
abandonados. Se isso acontecer, eles vão espalhar ainda mais a doença. Caso
suspeite que seu animal de estimação está com esporotricose, procure um médico
veterinário para receber orientações sobre como cuidar dele sem correr o risco
de ser também contaminado.
É possível que um gato doente contamine outros animais que convivem no
mesmo ambiente, como uma casa, quintal ou apartamento?
Sim. Por isso é aconselhável isolar o gato do contato com outros
animais, separando-o num ambiente próprio, para que receba os cuidados de que
necessita sem comprometer a saúde dos outros bichos da casa. Outro cuidado
muito importante: em caso de morte do animal com esporotricose, é essencial que
o corpo seja cremado, e não enterrado. Isso porque a micose pode se espalhar
pelo solo, espalhando a doença entre outros animais.
Que cuidados podem evitar a transmissão?
Uma boa higienização do ambiente pode ajudar a reduzir a quantidade de
fungos dispersos e, assim, novas contaminações. É também importante não
manusear demais o animal, usar luvas e lavar bem as mãos. Em caso de morte dos
animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para
evitar que o fungo se espalhe pelo solo.
Onde levar um gato com suspeita de esporotricose para ser atendido?
O animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a uma clínica
veterinária. Há atendimentos de baixo custo e alguns gratuitos. No Rio de
Janeiro, o animal pode ser encaminhado à Unidade de Medicina Veterinária da
Prefeitura, que presta atendimento de segunda a sexta-feira, pela manhã e à
tarde, com distribuição de números por ordem de chegada. Para mais informações
acesse o site http://www.1746.rio.gov.br/ ou ligue para o
1746 da prefeitura.
A Fiocruz, por meio do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas
(INI), também oferece atendimento. No entanto, o serviço já está trabalhando
com sua capacidade esgotada, devido à grande demanda. Isso significa que, por
ora, a Fiocruz não pode atender a novos casos.
Por sua vez, o Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge
Vaitsman também pode contribuir com informações. O IJV fica na Avenida
Bartolomeu Gusmão 1.120, em São Cristóvão, Rio de Janeiro.
O contato é: ijv@rio.rj.gov.br .
Sugerimos ainda o contato com a Secretaria Especial de Promoção e Defesa
dos Animais:
Telefone geral: (21) 3402-0388 (Centro de Proteção Animal);
Ouvidoria de atendimento: 3402-5417;
Administração no Centro Administrativo São Sebastião (CASS): 2292-6516;
Prefeitura: 1746;
Unidade Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (UJV):ijv@rio.rj.gov.br
Telefone geral: (21) 3402-0388 (Centro de Proteção Animal);
Ouvidoria de atendimento: 3402-5417;
Administração no Centro Administrativo São Sebastião (CASS): 2292-6516;
Prefeitura: 1746;
Unidade Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (UJV):ijv@rio.rj.gov.br
E o atendimento às pessoas, onde é feito?
O atendimento de esporotricose no Rio de Janeiro está sendo feito pelos
médicos de Postos de Saúde locais e dos
Serviços de Atenção Básica do Programa
Saúde da Família. Casos que apresentam uma complexidade maior, serão
então referendados para o Centro Clínico do Instituto Nacional de Infectologia
Evandro Chagas, através de encaminhamento médico, do local de origem.
Todos os dias a equipe de enfermagem faz avaliações, no período da manhã e, se
for pertinente, a consulta médica é agendada.
Para qual órgão devo comunicar que existem casos de esporotricose na
região onde moro?
Ao Centro de Controle de Zoonoses do seu município. No Rio de Janeiro, o
telefone é (21) 3395-1595. Caso não exista um setor como esse no seu município,
sugerimos que comunique o caso à Secretaria de Saúde, pois é uma doença que
pode contaminar os seres humanos.
Outro contato pode ser feito com a Vigilância Sanitária do Rio de
Janeiro, pelo telefone 1746 ou no site http://www.1746.rio.gov.br/.
Qual o tratamento indicado para gatos? E para humanos?
O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o
antifúngico itraconazol, que deve ser receitado por médico ou veterinário. A
dose a ser administrada deve ser avaliada por esses profissionais, de acordo
com a gravidade da doença. Mas, dependendo do caso, outros fármacos podem ser
usados. Reforçamos: a administração do medicamento só deve ser feita após
avaliação médica ou veterinária.
Como conseguir o medicamento? A Fiocruz oferece gratuitamente?
É possível comprá-lo em farmácias de todo o país. O fornecimento de
medicamentos pela Fiocruz é restrito àqueles pacientes que estão regularmente
matriculados, bem como aos animais que estão em acompanhamento no Laboratório
de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos.
Quanto tempo dura o tratamento?
Dependendo do caso, o tratamento pode durar meses ou mais de um ano. É
muito importante que o tratamento seja seguido à risca.
É contagiosa apenas por contato ou o fungo também pode ser transmitido
pelo ar?
A transmissão do fungo através da inalação é possível, mas é rara.
Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a
esporotricose?
Não existe vacina contra a esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo
desenvolvidos.
Existe transmissão entre humanos? Ou seja: uma pessoa com esporotricose
pode transmiti-la para outra?
Não há registros de casos deste tipo de transmissão. Pelo que se sabe,
as pessoas só contraem a doença pelo contato com meios ou animais contaminados.
Para mais informações, localização e contato:
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas
Avenida Brasil 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro
Contatos: (21) 3865.9595
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas
Avenida Brasil 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro
Contatos: (21) 3865.9595
Fonte: INI/Fiocruz
segunda-feira, 27 de junho de 2016
CMS Dr. Oswaldo Vilella - 29 anos
O CMS Doutor Oswaldo Vilella
foi inaugurado em 26 de junho de 1987, construído em argamassa com uma estrutura
que teve vários problemas, gerando muita dificuldade no atendimento aos
usuários. Em 31 de março de 2003 a Unidade foi reinaugurada agora em alvenaria,
com dois pavimentos.
Temos como:
Missão –
Prestar cuidados de Saúde integral e humanizado, promovendo a participação e
autonomia dos clientes, bem como desenvolvimento pessoal e profissional de seus
funcionários melhorando o bem estar e qualidade de vida de todos.
Visão – A
finalidade impar do CMS Dr. Oswaldo Vilella, como atenção básica,
caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, tratamento a reabilitação e a manutenção da saúde.
Valores – Possibilitar
o acesso Universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos,
caracterizados como a porta de entrada preferencial do sistema de saúde com
território adscrito de forma a permitir o planejamento e a programação
descentralizada e em consonância com o princípio de equidade;
Efetivar
a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas
e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de
agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalhando de forma
interdisciplinar e em equipe. Estimular e valorizar profissionais de saúde por
meio do acompanhamento constante de sua formação e capacitação.
Vários programas em saúde
vêm sido realizados na Unidade, tais como: Grupo
de Acolhimento Mamãe/bebê onde são repassadas orientações
sobre a Unidade, aleitamento materno, cuidados com RN, calendário de vacinação, registro de nascimento, Planejamento Familiar, revisão
pós-parto e outros assuntos que surgem de interesse do grupo, a partir das dúvidas
e trocas de experiências entre os participantes.
Grupo de Tabagismo, Grupo da terceira idade, de
adolescentes, entre outros projetos.
O CMS Doutor Oswaldo Vilella completou 29 anos de existência
e desde o primeiro dia cuidar de você é nosso maior presente.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Bolinho de chuva
Eu sei, eu sei... Eu sei que é
fritura, que é muito açúcar, que tem glúten e etc, etc etc... Mas gente,
bolinho de chuva, poxa. É memória afetiva. É carboidrato do amor. Não dá pra
deixar os meninos passarem a infância sem essa delícia. Só de vez em quando
assim pode =)
Ingredientes
·
1 e 3/4 xícara farinha
· 1/2 xícara açúcar
· 1/2 xícara leite
· 1 ovo
· 1 pitadinha de noz moscada
· 1 pitadinha de sal
· 1 colher chá fermento
Modo de Preparo
1. Misture todos os ingredientes em
uma tigela
2. Aqueça uma panela com óleo bem
quente
3. Pegue uma porção da massa com uma
colher de sobremesa e com cuidado empurre a massa utilizando outra colherinha
no óleo
4. Assim que os bolinhos estiverem
bem douradinhos, retire e escorra em papel toalha
5. Finalize polvilhando canela e
açúcar
Eles ficam prontos
muito rápido, por isso é bom controlar a temperatura do óleo e não fritar
muitos de uma vez só pois se não ficar de olho queima mesmo!
Já tem receita de bolinho de chuva aqui no blog
kkkkk #missãocumprida
Vimos no site: Pitadinha
As vantagens de crescer falando várias línguas
Crianças criadas num ambiente multilíngue desenvolvem mais empatia, se concentram rapidamente em novas tarefas e são abertas a outras culturas. Aprender idiomas em qualquer idade também é benéfico para o cérebro.
Conhecer alguém como Katharina é de
dar inveja. Ela tem 11 anos e fala três idiomas fluentemente: espanhol, alemão
e inglês. E nunca precisou decorar vocabulário ou regras gramaticais, pois
aprendeu os idiomas desde pequena.
Para Katharina, que vive em Colônia,
na Alemanha, ter três línguas maternas não é nada de mais. "É a coisa mais
normal do mundo", diz encabulada. Ela acha até estranho que outras
crianças conversem apenas em alemão com os pais. "Eu sempre penso que
falta alguma coisa."
O pai de Katharina, Wolfgang, é
alemão, e a mãe, Marisa, nasceu na Colômbia e também cresceu num ambiente
bilíngue, falando espanhol e inglês. Quando a filha nasceu, para Marisa, que
estudou linguística, estava bem claro que a menina também deveria crescer com
dois idiomas. "Pensei que isso seria como um presente para ela",
conta.
Marisa falava espanhol com Katharina;
Wolfgang, alemão – ou seja, a típica abordagem "um idioma para cada
pai". Acontece que, naquela época, o alemão de Marisa não era tão bom
quanto hoje, e ela conversava em inglês com o marido. Nas refeições em família,
por exemplo, o casal traduzia tudo o que considerava importante para o alemão
ou o espanhol.
Marisa conta que certo dia, quando
Katharina tinha 3 anos, a família estava no supermercado e, de repente, a
menina começou a falar inglês. "Ela apontou para as coisas e disse: banana, apple, pear",
conta Marisa. Ela e o marido ficaram perplexos. Desde então, a língua da
família é o inglês.
Cérebro flexível
Crianças que crescem num ambiente
multilíngue não têm apenas a vantagem de poder se comunicar com mais pessoas.
Segundo pesquisadores, elas têm cérebros mais flexíveis que os de crianças da
mesma idade que só falam um idioma.
Crianças multilíngues desenvolvem
empatia e conseguem compreender mais cedo que as outras pessoas têm vontades,
opiniões e pontos de vista diferentes dos próprios.
Além disso, crianças que falam mais
de um idioma conseguem alternar entre diferentes atividades com mais
facilidade, afirma a linguista Claudia Maria Riehl, da Universidade Ludwig
Maximilian, de Munique.
"A explicação é que, sempre que
falam uma língua, elas precisam oprimir os demais idiomas" afirma Riehl.
Aprender várias línguas altera,
portanto, o cérebro de maneira positiva.
Qualquer pessoa que fale várias
línguas tem uma vantagem cognitiva, afirma Riehl. "O cérebro precisa
decidir constantemente com que pessoa vai falar qual língua, precisa alternar
entre os idiomas e oprimir os demais. Isso estimula o cérebro
constantemente."
Mistura de idiomas
Ao falar inglês, às vezes falta uma
palavra para Katharina. Ela só consegue pensar no termo em espanhol ou em
alemão, o qual acaba inserindo no meio da frase em inglês. Misturar idiomas é
algo normal para quem cresce num ambiente multilíngue, diz Byers-Hinlein.
"É uma estratégia muito inteligente para se comunicar, e de maneira alguma
um sinal de confusão."
No entanto, os pais devem saber que o
multilinguismo não funciona para todas as crianças. Um estudo realizado na
Bélgica aponta que um quarto de todas as crianças que cresce com duas ou mais
línguas acaba falando somente uma delas – a que usa na escola para se comunicar
com os amigos.
Para Katharina, aprender idiomas é algo fácil. Além
dos três que já domina, logo ela começará a aprender francês na escola – sua
primeira língua realmente estrangeira. Pela primeira vez, ela saberá como é ter
que decorar vocabulário e regras gramaticais.
Fonte: Deutsche Welle Brasil (DW)
Fonte: Deutsche Welle Brasil (DW)
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Exercícios simples para reduzir o ronco leve
Cientistas comprovam que série de
exercícios simples com a língua e a bochecha reduz e pode até eliminar o
desagradável ruído noturno – para alívio de quem dorme por perto.
Ronco só costuma ser levado a sério
quando associado a problemas graves, como a apneia, em que a pessoa para de
respirar momentaneamente durante o sono. Mas a ressonância em si pode causar
dificuldades sociais, além de ser um baita incômodo para quem dorme por perto e
de poder afetar a vida sexual do casal.
Não faltam soluções no mercado para
parar de roncar. Algumas soam miraculosas ou até bizarras. Nos casos graves,
quando o ronco ocorre todas as noites e é bem alto, só uma cirurgia pode
amenizar o problema. Mas, na maioria das pessoas, o ronco é mais leve.
Tratamento brasileiro
Pensando numa solução para quem tem a
forma leve do problema, uma equipe de pesquisadores brasileiros comprovou que
uma série de exercícios simples com a língua e a bochecha reduzem e podem até
eliminar o ruído provocado pela vibração de tecidos moles, que obstruem a
faringe ao dormir.
O que realmente funciona contra o ronco?
A técnica pode se tornar uma
recomendação padrão para quem ronca só de vez em quando: é não invasiva e fácil
de colocar em prática. O médico e pesquisador Geraldo Lorenzi Filho e a
pneumologista Vanessa Ieto conduziram uma pesquisa em que 39 pacientes foram
acompanhados por três meses.
Parte deles usou adesivos dilatadores
no nariz e fez exercícios de respiração. Os demais fizeram os movimentos
prescritos contra a ressonância durante oito minutos, três vezes ao dia. No
final, a frequência do ronco caiu 36% e o barulho, 59% para o segundo grupo.
Além deles, seus parceiros de quarto também relataram melhora na qualidade de
seu sono.
Deu curiosidade? Repita os exercícios
20 vezes.
·
Deslizar a ponta da língua contra o
céu da boca, dos dentes para trás, de boca fechada.
·
Estalar a língua e contraí-la contra
o céu da boca por cinco segundos.
·
Pressionar a língua contra o
"chão" da boca, mantendo a ponta em contato com os dentes.
·
Com auxílio de espátula (se possível
descartável), abaixar a parte da língua mais perto da garganta e manter assim
por cinco segundos.
·
Posicionar um dedo dentro da boca e
fazer pressão com a bochecha contra ele. Alternar dez repetições de cada lado.
·
Repetir a vogal A de forma
ininterrupta por dez vezes até o fôlego acabar.
Fonte: Deutsche Welle Brasil (DW)
CMS Dr. Oswaldo Vilella na Mídia
O blog Elos da Saúde publicou uma matéria sobre programas de combate ao tabagismo da Cidade do Rio de Janeiro, em prol do Dia Mundial sem Tabaco, e incluiu as atividades feitas aqui no CMS Dr. Oswaldo Vilella.Ficamos muito honrados! E se você quer parar de fumar ou conhece alguém que deseja deixar de fumar fale com a gente, nós podemos e queremos ajudar.
Leia a matéria na íntegra clicando aqui
Comemoração no CMS Oswaldo Villela para aqueles que estão determinado período sem fumar |
Dona Maria: não fuma há mais de 3 anos (CMS Oswaldo Villela) |
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Memórias se formam durante os sonhos, revela estudo
Dormir não é bom só para recuperar as energias. Também é o momento em que consolidamos nossas memórias.
É o que sugere um novo estudo realizado por cientistas das universidades McGill (Canadá) e de Berna (Suíça).
Primeiro eles instalaram um implante que permite, usando pulsos de luz, ativar ou desativar partes do cérebro de ratos de laboratório.
Depois, mostraram um objeto para os ratinhos e deixaram que eles dormissem.
Quando os ratos alcançaram o estágio mais profundo do sono (a fase REM, sigla em inglês para "movimento rápido dos olhos", momento em que os ratos -e os seres humanos- sonham), os cientistas desligaram alguns neurônios dos bichinhos.
Desativaram o hipocampo, região do cérebro que controla a formação de memórias. Em tese, isso não deveria ter efeito nenhum. Afinal, os ratos estavam "só" dormindo, certo?
No dia seguinte, os pesquisadores mostraram o objeto novamente aos ratos. E o resultado foi surpreendente: os bichinhos passaram muito tempo cheirando o objeto, como se nunca o tivessem visto. Ou seja, eles não construíram uma memória do objeto.
Os cientistas também desligaram o hipocampo dos ratinhos enquanto eles estavam acordados, ou em outras fases do sono, sem obter o mesmo efeito. Isso mostra que é mesmo a fase REM a responsável pela consolidação das memórias.
Os pesquisadores ainda não sabem como ou por que isso acontece, mas a descoberta fortalece a teoria de que os sonhos, e as situações bizarras que eles frequentemente trazem, são um efeito colateral dos processos de manutenção executados pelo cérebro durante a noite - entre os quais pode estar a consolidação das memórias mais relevantes e o apagamento das demais.
Um noite bem dormida é fundamental. Inclusive para guardar o que você vive durante o dia.
Fonte: Revista Exame
terça-feira, 21 de junho de 2016
PROCESSO SELETIVO RAP DA SAÚDE 2016 – INSCRIÇÕES ABERTAS
Atenção galera, se você tem de 14 a 24 anos, mora na Cidade do Rio de Janeiro e se interessa por temas como saúde, educação, cultura, lazer e direitos humanos; essa é a sua oportunidade. Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Curso de Formação de Jovens Promotores de Saúde – RAP da Saúde 2016. Aqueles que forem aprovados e selecionados passam a fazer parte da Rede de Adolescentes e Jovens Promotores de Saúde.
O jovem que integra o projeto RAP da Saúde é o elemento central da prática educativa, que participa de todas as fases dessa prática, desde a elaboração, execução até a avaliação das ações de Promoção da Saúde propostas. A idéia é que o projeto possa estimular a participação social dos jovens, contribuindo não apenas com o desenvolvimento pessoal dos adolescentes e jovens, mas com o desenvolvimento das comunidades em que os mesmos estão inseridos. Dessa forma, ser um adolescente ou jovem promotor de saúde é contribuir para que as pessoas sejam mais autônomas e comprometidas socialmente, com valores de solidariedade, respeito, saúde mais incorporados, o que contribui para uma proposta de transformação social.
Não perca tempo, inscreva-se hoje mesmo e seja um adolescente/jovem promotor de saúde da Cidade do Rio de Janeiro e contribua para a qualidade de vida da população da sua área.
Imagens relacionadas:
Fonte: Blog Elos da Saúde